Em Astrologia, Mercúrio é o planeta da comunicação, do movimento , da troca, do processamento de informação, da cognição, entre outros simbolismos que podem ser analisados no mapa de cada um. Encontra-se, desde dia 18 de Julho, naquilo que se designa por movimento retrógrado e assim permanecerá até 11 de Agosto.
Nunca se leu nem ouviu falar tanto de Mercúrio retrógrado como nestes tempos.
Mas afinal que propostas nos faz a vida nos períodos em que este movimento acontece?
De forma muito(!) simples e genérica é um período de tempo propício a imprevistos e falhas em tudo o que envolva comunicações, tecnologias, movimentações (atrasos na entrega de encomendas, prazos que não se cumprem, comunicado publicados de forma errada ou não publicados, informações em computadores/telefones que pode ser perdida ou que se encontra inacessível e por aí vai…). No entanto, é também um bom período para organizarmos e revermos tudo aquilo que em nós e na nossa vida está a necessitar de atenção. Portanto, uma óptima oportunidade de aprender e melhorar.
Cada pessoa é um mundo, cada pessoa tem um mapa. E um trânsito de um planeta propõe algo específico a cada pessoa, de acordo com os temas que estimula e activa para si.
Este texto pretende trazer luz à crescente tendência de dramatizar a influência da retrogradação de Mercúrio… quando toda a nossa vida vivemos retrogradações de Mercúrio (cerca de três por ano…portanto, faz as tuas contas) e não se fazia alarido.
Então…deixo a seguinte reflexão:
É útil perceber trânsitos astrológicos para nos organizarmos, prestarmos atenção a períodos mais desafiantes e de boas oportunidades? Claro! Sem dúvida.
É útil usar um movimento planetário como desculpa ou argumento para não crescer? Se calhar não…
De forma geral, esta retrogradação de Mercúrio propõe que analisemos a nossa necessidade de expressão, a nossa individualidade e quanto nos sentimos verdadeiramente inteiros em todos os papéis que desempenhamos na nossa vida. Quão autênticos somos em cada um deles e o que podemos fazer para nos aproximarmos mais dessa nossa autenticidade.
(isto não é uma previsão de trânsitos, é apenas uma das propostas que a vida nos está a fazer a todos neste momento)
Dia 24 de Julho assinalou-se o dia internacional do auto-cuidado e encontrou-se nas redes sociais diversas publicações e vídeos como forma de divulgação, chamada de atenção ou até estratégia de marketing.
Quanto do nosso tempo dedicamos a cuidar de nós? Com que frequência nos permitimos fazer (ou não fazer) alguma actividade em prol do nosso bem-estar? O que é que escolhemos para nós pensando intencionalmente no nosso auto-cuidado? É uma compensação ou estamos, de facto, a ouvir o que o nosso corpo e a nossa alma pedem?
Não será este um bom período de Mercúrio retrógrado para olharmos para o quanto somos autênticos connosco próprios e com as nossas verdadeiras necessidades?
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Até já!
