A tomada de consciência
insight
revelação repentina
aha moment
despertar
Não importa o termo que utilizamos.
O convite é reflectir se em algum momento da nossa vida prestamos atenção ao que nos acontece quando vivemos um momento desses, especificamente o que acontece no corpo físico.
Sabemos que não os escolhemos esses momentos. Por vezes chegam sorrateiramente e, noutras, são autênticos tractores (ou cilindros!) que atravessam tudo o havíamos construído e mantido dentro de nós.
CONTRACÇÃO
DOR
ALÍVIO
ARREPIO
CHORO
ESPASMO
RUÍDO
SILÊNCIO
RISO
É diferente para cada um de nós.
Mas é certo e transversal: são momentos-chave com potencial de elevação e evolução incrível.
Estas semanas estamos a viver um intervalo entre eclipses, acerca dos quais muito (e bem) se tem escrito sobre trânsitos astrológicos e suas expressões. Essencial e muito resumidamente, estamos a entrar numa espécie de corredor final antes de uma nova porta. Este corredor é uma espécie de crivo, através do qual apenas algumas partes de nós – e da nossa vida – poderão passar…pelo menos, em bom estado, diga-se saudável e alinhado com o nosso propósito maior, individual e/ou colectivo.
Nestas semanas em que continuamos a sentir apertos, agressividade e violência, ansiedade, mas também desenvolvimento, movimento, e “desencrave”…somos convidados a preparar-nos para o que vamos viver depois de passar aquela porta. Preparar o caminho e preparar-nos para a forma como queremos (ou podemos…é mais isso :D ) viver esse último corredor.
O corredor associado à conjectura destes eclipses, propõe-nos um caminho de cerca de meio ano.
A proposta é focar-nos no que é verdadeiramente essencial para nós, no que realmente nos acrescenta e suporta e no que pode ficar para trás. Sendo certo que, somos seres de hábitos e apegos e, certamente, viveremos algumas surpresas… ou seja, partes de nós e/ou da nossa vida têm (e vão) ficar para trás, quer queiramos, quer não.
Pretendo apenas deixar um convite.
Estamos a viver (e certamente viveremos mais) momentos de insight sobre esta proposta, isto é, momentos em que nos vemos de frente para o inegável, em que percebemos não com a mente inferior mas com a mente superior, momentos em que “a luz acende” e é aí que podemos olhar para nós e perceber o que é que o nosso corpo manifestou ali…antes que a mente inferior tome conta do momento e crie mais cenários e camadas novamente. O corpo expressa. É involuntário. Simplesmente acontece.
Vamos observar-nos mais e melhor nesta fase em que tudo está tão propício e convidativo a que o façamos?
Cuida-te, em amor e consciência
Ana ✨


